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INOVAR pode ser aprendido?

SIM! Esta foi a resposta que Elon Musk deu! Para ele... 3 perguntas são essenciais para desenvolver o MINDSET para INOVAR


3 perguntas que poderão mudar a sua maneira de pensar sobre INOVAÇÃO. Mais simples… porém, vais requerer uma mudança de MINDSET. Líderes como o Elon Musk que inspiram e transpiram inovação, tem uma fórmula simples para lembrar que inovação precisa estar no dia-a-dia, estar presente a cada instante de quem busca criar uma transformação e gerar VALOR.


Assistam este pequeno vídeo publicado pela INC. com para entender quais as 3 perguntas que um líder inovador precisa ter como foco para que a inovação faça parte do seu MINDSET.


Pergunta #1: Você já tentou inovar? Mesmo?


LÍDERES INOVADORES não nascem feitos, eles aprendem! Quando eles tomam consciência de como o cérebro funciona aprendem a desenvolver o MINDSET para resolver os problemas complexos e desafiadores. Especialmente em condições de incerteza, pois eles adquirem a capacidade de ativar as partes pré-frontais do córtex onde reside a criatividade e o pensamento crítico essenciais para maximizar o seu potencial cognitivo e atingir cognição máxima em FLOW. Vivemos em um mundo de distrações. os celulares, telefones, computadores, mensagens de WhatsApp, twitter… todos estes instrumentos que nos mantêm conectados nos mantém DISTRAÍDOS.


Em 2005, uma pesquisa realizada por Glenn Wilson, no Instituto de Psiquiatria de Londres, descobriu que interrupções e distrações existentes no trabalho causam um efeito profundo na cognição. Os DISTRAÍDOS tiveram uma queda de 10 pontos no QI, o dobro do encontrado em estudos sobre o impacto do consumo de maconha. Mais da metade dos 1.100 participantes da pesquisa disseram que sempre respondiam a um e-mail na hora em que o recebiam ou o mais rapidamente possível, enquanto 21% admitiam que interromperiam uma reunião para fazê-lo. Interrupções constantes podem ter o mesmo efeito que a perda de uma noite de sono. E pior, ter um grande impacto no aprendizado.


Além do impacto negativo na cognição, as DISTRAÇÕES interferem na produtividade individual. Em 2002, foi relatado que, em média, se experimenta uma interrupção a cada oito minutos ou cerca de sete ou oito por hora. Em um dia de oito horas, são cerca de 60 interrupções. A interrupção média leva cerca de cinco minutos, ou seja, cerca de cinco horas em oito horas de uma jornada normal de trabalho, e é necessária uma média de 15 minutos para retomar a atividade interrompida com um bom nível de concentração.


INOVAR REQUER ATENÇÃO


Pergunta #2: Como posso fazer melhor?


Aqui o foco está no cliente e em todos que possa apontar os “pontos negativos” da sua solução.


Resolver problemas complexos envolve muitas tentativas e erros. Formulamos hipóteses, analisamos os dados e, em seguida, revelamos e refinamos (ou descartamos) nossa suposição inicial para a resposta. Este processo requer uma aceitação da imperfeição e uma tolerância para a ambiguidade. Que nem sempre conseguimos VER! afinal estamos criando algo, e os vieses cognitivos do nosso cérebro, sempre buscam a resposta naquilo que já conhecemos e já sabemos…. o novo dá uma mensagem de erro no cérebro!


O mundo real é altamente incerto. Veja por exemplo o impacto do COVID-19: as soluções estudam os efeitos econômicos, os impactos na saúde e as diversas interações complexas, quase sem nenhum conhecimento prévio. Em situações como estas, o recursos cognitivos disponíveis são as memórias já arquivadas, que infelizmente já não são suficientes. Além do fato de que como seres humanos tendemos a buscar soluções baseadas em instinto que nada mais são do que memórias inconscientes que também vêm do passado, e que podem estar totalmente erradas. Quando temos certeza que sabemos é porque estamos usando o PASSADO.


Perguntar é uma das competências de descoberta (Clayton Christensen – DNA do Inovador) que abre a possibilidade de descobrirmos o que não funciona para buscar novas soluções. Ampliar o seu espectro de investigação irá ampliar o seu entendimento sobre o problema. Este é o caminho para a solução.


Pergunta #3: Você faz inovação dentro da sua sala ou investigando o seu mercado?


Pois é, a inovação tem este detalhe. Precisa estar perto do seu mercado para entender as mudanças de hábitos que estão acontecendo. Estar no chão da fábrica para acompanhar os comentários de quem está produzindo … entender o que a sua cadeia de valor está questionando… conhecer e acompanhar o seu ecossistemas é fundamental na INOVAÇÃO.


É NECESSÁRIO explorar a inteligência coletiva. Comece se envolvendo com pessoas de dentro e fora de sua equipe. Use ferramentas como o crowdsourcing para gerar ideias. Ou use talentos externos de deep Learning para ver quais insights existem em seus dados que as abordagens convencionais não trouxeram à luz. Quanto mais amplos os círculos de informações que você acessa, mais provável é que suas soluções sejam novas e criativas.


Em termos de INOVAÇÃO, pode-se dizer que buscar a inovação dentro do negócio atual – dentro do core business da empresa – pode levar a empresa a focar somente no negócio atual. Super válido! Mas pode também indicar que a empresa pode estar perdendo oportunidades em explorar novos mercados que no futuro significa LONGEVIDADE DO NEGÓCIO. Neste caso, ao líder precisa estar atento ao seu ecossistema ampliando o olhar para DENTRO E PARA FORA. Inserir a AMBIDESTRIA dentro da sua visão de negócio. Sozinho não é possível fazer isto conhecer… precisa estar constantemente treinando o MINDSET para APRENDER … aceitando que o que sabe e faz é passado, aprender continuamente é que irá FAZER a INOVAÇÃO acontecer.


Quer saber mais sobre os processos de inovação, ou quer fazer uma inovação ágil de 90 dias para acontecer no seu negócio. Entre em contato no e-mail: atendimento@businessleaders.com.br que teremos o prazer em explicar com mais detalhes como sua empresa poderá crescer e inovar neste século de incertezas.


Por Solange Mata Machado é diretora-executiva da Imaginar Solutions. Doutora e mestre em inovação e competitividade pela FGV com pós-doutorado (pós-doctor) em neurociência aplicada à tecnologia pela UFMG. Engenheira elétrica com BS pela Universidade Columbia (EUA) e especialização em empreendedorismo e inovação pela Universidade Hitotsubashi (Japão), pela Universidade Renmi da China, pelo Technion – Instituto de Tecnologia de Israel, pela Universidade Yale (EUA), pela Babson College (EUA) e pela Creative Education Foundation (EUA). E contribui com o portal digital Business Leaders e palestrante do CIO Leaders@digital.

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